24 fevereiro, 2007

Um plágio da vida alheia...e a Claudinha


Sabe aquele dia que você está com saudade de acordar com o cabelo amassado e enquanto da um beijo de bom dia bagunça o cabelo dele e diz "agora você está feio igual a mim", de dar aquela risada gostosa de manhã abraçar a pessoa do seu lado e se sentir abraçada?

Pois bem eu acordei assim hoje, com vontade de acordar com as pernas entrelaçadas, mesmo que fosse só por uma noite, de acordar com um braço pesando macio sobre você, com aquele calorzinho da respiração perto da orelha.

Será saudades? Será vontade de sentir o gostinho uma vez mais? Sinceramente não sei, mas passei um dia todo sozinha em casa lendo muito e tentando imaginar o nome de todas aquelas mulheres que levaram todos os meus homens, seriam eles realmente meus? O nome de todas as mulheres que levaram aqueles que por pelo menos um momento me fizeram menos triste.

Nao consegui imaginar o nome de nenhuma então roubando a idéia de uma outra mulher meio disparatada e perdida como eu tive o 'boom', vou clonar a idéia e então todas serão Claudinhas, e tentar exorcisar todas essas claudinhas da minha vida, exorcisar da minha mente que tudo o que eu mais queria hoje foram elas que pelo menos, por um dia, um mês ou um ano, conseguiram roubar de mim.

Não eu realmente não estou triste, afinal eu fico pensando que eu sou feliz, claro sem acordar do lado de alguém, sem ligar pra ninguém e falar nada no telefone, de sorrir bobo, de falar bem, enfim de endeusar um pouquinho alguém, é esse alguém que está com aquela 'zinha', aquela Claudinha da vida que não deu metade do que eu dei a ele.

Então, eu me consolo em retornar aos meus 10 anos de idade e abraçar meu urso de pelúcia, me cobrir toda pra deizar o pé de fora até ele ficar geladinho e eu resolver ensquentar com o lençol, de deitar de lado pra encaixar a cabeça no buraquinho do travesseiro.

Eu apesar de todas as faltas, sou feliz, as faltas na verdade eu que criei, encotrei, e a Claudinha que roubou, mas não tem problema eu vou vivendo em paz, até que um dia eu econtre um fulaninho que dispense alguém e eu em torne uma claudinha da vida, que eu possa enfim matar minha vontade de acordar abraçadinho de manhã e saber que não vai ser pra nada e não vai ser a ultima primeira vez.

Afinal se eu criei uma vida inteira e fui feliz até agora, porque não me contentar e ser mais um pouco feliz até 'meu' alguém chegar.

Um comentário:

Fláviabin disse...

oi mainha acho que dessa vez vai, em uma das minhas madrugadas acabei o seu presente.


não vejo a hora de papiar com vc!!
saudades!!!

agora diz ai, Tati Bernardi é foda! Mal amada, mas foda!

P.S. vc não é mal amada não viu, esse é um mal que você não corre o risco de possuir.

te amoO